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Mostrando postagens de novembro, 2025

CATÁLOGO GERAL do ACERVO do MAC MUSEU de ARTE CONTEMPORÂNEA do PARANÁ

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Uma de minhas obras como parte do acervo do MAC/PR. Segue o link 👇 https://www.mac.pr.gov.br/sites/mac/arquivos_restritos/files/documento/2022-06/catalogo_geral_acervo_mac_1.pdf Quando ainda usava apenas meus dois nomes, sem sobrenome, inicio de carreira. 

A arte diáfana de Vivien Zanlorenzi (Revista Toró)

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Confiram minha obra na Revista Toró, no link:👇  https://medium.com/toroeditorial/a-arte-di%C3%A1fana-de-vivien-zanlorenzi-95333de33395

Livro da Artista "Herba Residem“

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A obra  “Herba Residem” (Grama Reclusa) , concebida em abril de 2020 durante a quarentena, traduz em forma plástica a experiência de isolamento humano e a busca por introspecção em tempos de crise; composta por dez páginas em tempera gouache sobre papel, com dimensões que reforçam sua natureza íntima, o livro evoca tanto a dramaticidade da reclusão quanto a intensidade do conhecimento interior, remetendo às pandemias históricas como ciclos de controle natural da humanidade e, ao mesmo tempo, simbolizando a resistência silenciosa da vida que persiste mesmo em condições de escassez, tornando-se um testemunho artístico da resiliência e da profundidade que emergem da adversidade. Trabalho feito com Tempera Gouache sobre papel. O material escolhido também remete a tempos escassos. O livro é composto de 10 páginas, nelas procurei trazer a dramaticidade da reclusão e ao mesmo tempo a intensidade do conhecimento interior. "Herba Residem", em português "Grama Reclusa"........

Entre Caminhos e Palavras: Quem Sou Eu

Há quem diga que somos feitos de histórias, e eu acredito nisso. Cada passo que dei até aqui foi tecido por encontros, descobertas e silêncios que moldaram quem sou. Eu sou alguém em constante movimento, não apenas no espaço, mas dentro de mim. Carrego paixões, curiosidades e uma vontade quase insaciável de compreender o mundo e, ao mesmo tempo, deixar que o mundo me compreenda. Escrevo porque acredito que palavras têm o poder de criar pontes invisíveis. Elas atravessam distâncias, unem desconhecidos e revelam verdades que muitas vezes ficam guardadas no fundo da alma. Este blog é o meu espaço de respiração. Aqui compartilho fragmentos de mim: reflexões, experiências, inspirações e até dúvidas. Não busco respostas prontas, mas sim diálogos. Quero que quem me encontra aqui sinta que há um convite aberto; para pensar, sentir e se reconhecer nas linhas que escrevo. Se você chegou até mim, talvez não seja por acaso. Talvez nossas histórias tenham pontos de encontro ainda invisíveis. E é ex...

Livro da Artista "In memoriam"

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"In memoriam" é uma homenagem a uma pessoa que marcou muito minha vida e teve uma imensa participação no que me tornei. Uma memória de muitas costuras e lanches da tarde deliciosos, regados por pães feitos em casa e chás. Minha infância está neste livro da artista, produzido com saquinhos de chás usados, tinta acrílica aquarelada, folha de ouro e linha de costura. Em cada página um ponto diferente de costura, um ponto que liga o passado ao presente, lembranças e amor eterno.  Dados da obra: Materiais/técnica: 13 saquinhos de chá usados, tinta acrílica aquarelada, folhas de ouro e linha de costura Dimensão: 6,3X 5,2cm

Livro da Artista - Trilogia “In memoriam”

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A obra Trilogia “In memoriam” é uma delicada e poética investigação visual sobre a memória afetiva, que entrelaça passado e presente por meio de elementos simbólicos e materiais sensoriais. Composta por três peças em papel, cada uma medindo 7,5 x 7,5 cm quando fechada e 31 x 21 cm aberta, a série utiliza impressões de saquinhos de chá, objetos cotidianos carregados de intimidade e ritual, como suporte para aquarelas suaves, aplicações de folha de ouro e cordões dourados. Esses materiais evocam tanto a fragilidade quanto a preciosidade das lembranças. A escolha do chá como matriz simbólica é especialmente significativa: ele remete ao tempo, à pausa, ao cuidado e à convivência, funcionando como um elo entre o sensorial e o emocional. A aplicação de folha de ouro confere à memória um caráter sagrado, quase litúrgico, enquanto o gesto de abrir e fechar cada peça sugere o movimento interno de revisitar o que foi vivido. A obra convida o espectador a refletir sobre como as lembranças molda...

Minha paixão pelo livro de artista

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  RecnaC 2022 O livro de artista é, para mim, uma fusão poética entre arte e literatura visual — uma forma de expressão que transcende o papel e se transforma em experiência. Desde cedo, os livros foram portais para minha imaginação. Ao mergulhar em romances, eu não apenas lia: eu vivia as histórias, sentia seus personagens, caminhava por seus cenários. Hoje, como artista plástica formada em gravura, essa mesma entrega à imaginação se reflete em minha produção artística. Meus livros de artista não são feitos para serem simplesmente folheados. Eles são criados para serem imaginados , sentidos , vividos . Cada página, cada textura, cada contraste entre luz e sombra carrega fragmentos da minha vida, das minhas inquietações, dos meus sentimentos mais profundos. São obras que convidam à introspecção, à autoavaliação, ao autoconhecimento, caminhos que a arte abre diante de nós. Acredito que a arte tem o poder de transformar. Talvez não o mundo inteiro, mas certamente o mundo de alguém....

Livro da Artista "ADSUMOS" 2020

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Dados da obra: Materiais/técnica: café aquarelado, tinta acrílica aquarelada, folhas de ouro, linha de costura e colagem. Dimensão: 21,5x11 cm fechado. 43X11 cm aberto O mundo mudou e muitos de nós não estão mais aqui. A sensação de estarmos sozinhos é imensurável. Cada ser com seu eu em flagelo, o mundo está em convalescência. Este Livro da Artista, com todas manchas, nuances e linhas tortuosa, feitas sob muita cautela, transmite meus sentimentos, prazeres e desprazeres neste momento. As folhas de ouro aplicadas displicentemente são momentos de impulso compulsivo de gasto desnecessário. As colagens são como ataduras que sempre tem algo por trás e sobretudo uma razão de ser. A utilização do café como base para as manchas iniciais, também tem um significado ímpar, é utilizado para nos mantermos em estado de alerta, sempre à espreita de algo. Enfim. Estamos aqui, é o que nos resta. Adsumus, id quod reliquimus. 

Processo criativo

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  Meu processo criativo é orientado pela escuta e pela observação sensível do meu próprio cotidiano. A matéria da arte, para mim, está nas relações, nas memórias, nos gestos e nas camadas que compõem o tempo vivido. Pinto como quem costura afetos, como quem tenta traduzir o invisível em cor e forma. Cada tela é um espaço de encontro; entre mim, o mundo e quem a observa. A arte, no meu entendimento, é uma linguagem de resistência e de revelação. Ela nos permite dizer o que não cabe em palavras, acessar o que está silenciado, e imaginar o que ainda não existe. No mundo, a arte tem o papel de abrir frestas: para o sensível, para o diverso, para o humano. Ela não resolve, mas transforma. Não explica, mas toca.   E é nesse movimento de abertura que ela nos convida a ver com outros olhos.

Conheça a artista Vivien Zanlorenzi - Clik Museus

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https://clickmuseus.com.br/conheca-a-artista-vivien-zan lorenzi/

Entre o Gesto e o Silêncio

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  Há um tempo em que o trabalho parece suspenso. Não por ausência de ideias, mas por uma densidade que não se deixa traduzir. Um tempo em que o gesto hesita, como se algo o impedisse de se lançar. É nesse intervalo que me pergunto: o que representaria uma evolução do meu trabalho agora? Talvez um deslocamento — de linguagem, de suporte, de corpo. Talvez um gesto de ruptura, uma recusa ao que já foi dito. Talvez a entrada de um outro; colaborador, espectador, provocador. Ou talvez apenas o silêncio, como matéria-prima. Mas há algo que obstaculiza. E não sei se vem de dentro ou de fora. Seria uma postura pessoal frente ao trabalho? Um desejo de controle, uma exigência de sentido, um medo da irrelevância? Ou seria algo externo, que passa desavisado, o ruído institucional, a saturação de discursos, a ausência de escuta? Penso também na possibilidade de uma condição prévia ao trabalho . Um cansaço que antecede o gesto. Uma transição interna que ainda não encontrou forma. Um novo par...